7 de abril de 2011

É incrível!! Quando nós estamos bem, as provocações aparecem, e nos tiram do habitat que tínhamos achado ter construído, descompensando assim o equilíbrio. Quem nunca sentiu um calor exagerado, que de repente te pega, te cega, e muda seus olhos de cor? É disto que venho falar hoje.
Desses sentimentos destruidores de lares. Lar do amor, lar do bem-querer, lado calmo, lado sereno dentro de nós. A raiva da qual senti hoje,- numa mistura homogênia de outros sentimentos que vieram como um trator -, derrubou e levou consigo tudo aquilo que venho trabalhando a pulsos firmes e disciplinados. Me tirou de mim, do meu EU. Sensação de perda de controle. De coração acelerado, sudorese, pele quente, garganta fechada e um brilho no olhar... Brilho e pupilas dilatadas. Um nó que ao tentar engolir, só voltavam refluxos amargos. Uma experiência da qual, por outro lado, tive um auto-controle em não lançar palavras agressoras. Como haviam acontecido em outro momento bem parecido. Consegui manter, ao menos. Não alimentei e nem dei o braço a torcer para tal negatividade. Agora, passado um pouco desse turbilhão, tenho o corpo mole, e enfraquecido. Sensação de como se tivesse acabado de sair de um campo de batalha. Mas por hoje, tiro o melhor.
Algo mudou, algo eu evitei, e o mal não suportarei. São testes, que são necessários serem vividos e sentidos. Amanhã é um novo dia!!